Michel Temer fala à imprensa em Tóquio, “Meta é estreitar laços históricos e aprofundar parcerias”

O presidente da República, Michel Temer, afirmou, nesta terça-feira (18), em Tóquio, no Japão, que leva uma mensagem de “recomeço do nosso País” ao imperador japonês, Akihito, ao primeiro-ministro Shinzo Abe e aos empresários orientais com quem se encontrará durante visita oficial ao país asiático.

Em entrevista a jornalistas brasileiros que acompanham a viagem ao Japão, Michel Temer destacou que a meta é estreitar os laços históricos e aprofundar a parceria entre os dois países. “Nós queremos trazer a ideia da parceria Brasil-Japão. Não apenas levar novos investimentos japoneses para o Brasil, como também ampliar os investimentos japoneses que lá já se verificam.”

Para intensificar essas relações, o presidente da República e a comitiva de ministros que o acompanham vão apresentar a autoridades e empresários japoneses o Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Temer lembrou que são 34 projetos nas áreas de portos, aeroportos, ferrovias, rodovias e óleo e gás que serão concedidos à iniciativa privada.

Durante a entrevista, o presidente chamou a atenção para o novo modelo de concessões, que garante atratividade e segurança aos investidores estrangeiros. “Vamos trazer também a notícia de que nós teremos absoluta segurança jurídica em todos os contratos que se estabelecerem no nosso País.”

Michel Temer anunciou também que vai discutir com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, a possibilidade de o governo japonês flexibilizar ou acabar com a exigência de vistos para os brasileiros que visitam o país.

Ele reiterou que a palavra-chave e símbolo do governo é diálogo, seja com o Congresso Nacional ou com outros setores da sociedade brasileira. Na avaliação do presidente, essa forma de governar já gera resultados para o Brasil, como a recente aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda Constitucional que estabelece um teto para os gastos públicos.

“Porque nós já conseguimos aprovar muita coisa no Congresso Nacional, ao longo desses meses, inclusive uma questão mais complicada, como a questão do teto dos gastos públicos, que foi aprovada por grande maioria. Portanto, revelando, por meio do diálogo, uma grande interação do governo, do Executivo, com o Legislativo.”

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