O Ministério Público Federal foi contra os habeas corpus de Eike Batista, do ex-subsecretário-adjunto de Comunicação do Rio, Francisco de Assis Neto, e do operador financeiro de Sérgio Cabral, Carlos Bezerra. As informações são do Radar On-Line.
O órgão enviou ao TRF três pareceres defendendo que Eike Batista siga preso e respondendo aos processos por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, e considera que a liberdade dos réus pode trazer riscos às investigações.
“Para o Núcleo Criminal de Combate à Corrupção, as prisões preventivas de Eike Batista, Kiko e Bezerra continuam necessárias para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal”, diz trecho do documento.
“A prisão preventiva de Eike Batista foi defendida com base em argumentos como o perigo de fuga (ele tem cidadania alemã e estava no exterior quando teve a prisão ordenada), suas condições de, uma vez solto, continuar ocultando ativos”. diz o MPF em outro trecho do documento.
Os três habeas corpus de Batista ainda serão julgados no Tribunal Regional Federal.