Após reunião com o presidente interino, Michel Temer, os novos ministros anunciaram que o governo quer cortar 4 mil cargos comissionados até o fim do ano. A ação é uma das medidas de corte de gastos para tentar reverter a situação econômica do país e retomar o crescimento e os investimentos.
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a intenção é melhorar eficiência do Estado. Ele destacou que a arrecadação está menor que a prevista no orçamento deste ano e que o déficit nas contas públicas deve ficar em torno de cem bilhões de reais.
Padilha afirmou que o governo Temer, que é temporário, vai trabalhar para ser definitivo e garantiu que terá apoio no Congresso Nacional para aprovar medidas econômicas. Padilha ainda destacou o atual cenário:
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, defendeu que Temer traz um novo modelo econômico, menos ideológico, intervencionista e centralizador. Jucá explicou que uma das prioridades é fazer a reforma da Previdência Social para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário. Sobre os programas sociais, Jucá assegurou:
Questionados sobre a falta de mulheres nos ministérios, o ministro Padilha argumentou:
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também disse que as fotografias da presidente afastada Dilma Rousseff que estão em órgãos públicos espalhados pelos país não serão retiradas.
A determinação é do presidente interino, Michel Temer, que, segundo Padilha, entende que se trata de um governo provisório.