Sérgio Moro marcou os depoimentos de 75 testemunhas de defesa, de um total de 87 convocadas pelo ex-presidente Lula na ação penal sobre suposta propina da Odebrecht ao petista.
Em apenas quatro dias, entre 3 e 6 de julho, estão previstas audiências de 31 testemunhas. As informações são do Estadão.
A tática de Lula – focada em enrolar – se baseou na convocação de 87 testemunhas. Em defesa prévia, em 26 de janeiro, a defesa de Lula havia convocado 52. Em 23 de fevereiro, em nova manifestação, arrolou mais 35.
A acusação do MPF diz que as vantagens indevidas chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a Petrobrás e incluiriam terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo de R$ 504 mil. Lula é acusado dos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.
Até agora Moro marcou depoimentos de 119 testemunhas na ação. Deste total, 75 foram convocadas por Lula. Ficam pendentes ainda os depoimentos de testemunhas de defesa de Lula, do ex-ministro Antonio Palocci e de Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci.
Moro pediu a senadores e a deputados que escolham uma data entre 13 e 23 de junho para falar pelo petista. A lista de convocados inclui Henrique Meirelles, Jorge Vianna, Lindbergh Farias, Renan Calheiros, Romero Jucá e o deputado Zeca do PT.
