Dona Marisa Letícia Lula da Silva morre aos 66 anos, perdendo a marca histórica de ser a primeira esposa de presidente da República na cadeia.
Ela carregava há dez anos uma bomba relógio na cabeça – um aneurisma – e não fez cirurgia, mesmo com recursos financeiros milionários para isso.
Lula culpa a “pressão e a tensão dos últimos tempos”, ou seja, o juiz Sérgio Moro. Ele se esquece da “tensão” quando a esposa (e o Brasil) ficou sabendo que tinha uma amante, a tal Rosemary Noronha.
Nunca desejei o mal para dona Marisa, desejei justiça, e justiça seja feita, era uma criaturazinha sem classe e obcecada por cirurgias plásticas.
Durante os anos no Palácio da Alvorada, ela nada fez, não encabeçou projetos sociais, nunca foi uma verdadeira primeira-dama.
Suas mais notórias aparições públicas ocorriam nas festas juninas, quando participava das danças de quadrilha. Mas não abria a boca. Ao falar era vergonhoso.
Em 2016, seu nome foi envolvido nas investigações da Operação Lava Jato. Tornou-se ré. Mas o seu grande momento foi o vazamento do grampo telefônico onde manda os brasileiros enfiarem as panelas (que protestavam contra Lula e Dilma) naquele lugar.
Texto de Antônio Nahud