Muçulmanos extremistas mataram 26 cristãos na África na última semana

Extremistas muçulmanos mataram 26 civis em uma vila cristã na República Centro-Africana – país localizado no centro da África. Eles estavam batendo de porta em porta procurando cristãos para o abate. As informações são do site de notícias Morning Star News.

Considerado um dos episódios mais violentos da região nos últimos meses, os rebeldes do antigo grupo radical Seleka – uma aliança de facções da milícia rebelde que derrubou o governo da República Centro-Africana em março de 2013 – atacaram a aldeia de Ndomete, cerca de 220 milhas ao norte da capital de Bangui, na última sexta-feira (16).

A hostilidade entre Seleka e os cristãos “anti-Balaka” – milícias que surgiram após o golpe de 2013 – tem aumentado desde o ano passado.

Um líder cristão da área questionou sobre a capacidade do país de estabilizar a violência. “Se o governo não está conseguindo reforçar a segurança, então vamos nos defender. Nós não podemos ficar quietos como nossos irmãos que estão morrendo”, disse.

Os combates entre muçulmanos e cristãos pioraram em 2013, quando o grupo Seleka depôs o então presidente François Bozizé e colocaram em seu lugar Michel Djotodia, um muçulmano. Djotodia anunciou a dissolução do grupo em setembro de 2013, mas rebeldes ainda estão espalhados pelo país, matando cristãos e inimigos políticos. Grupos de milícias cristãs se formaram em resposta.

“Human Rights Watch” – uma organização internacional não-governamental que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos – documentou execuções, estupros e roubos causados por combatentes ex-Seleka. Em maio de 2014, os rebeldes mataram 11 pessoas em um ataque com granadas e atiraram em uma igreja de Bangui.

Em fevereiro, o ex-primeiro-ministro Faustin-Archange Touadéra foi eleito presidente, trazendo a esperança de que o conflito político e religioso iria diminuir. Mas os rebeldes e as milícias de combate ainda estão ativos em todo o país, fora da capital.

DEIXE UM COMENTÁRIO