Contratorpedeiros das forças do Japão vão juntar-se ao porta-aviões USS Carl Vinson
O Japão está a preparar o envio de vários navios de guerra para junto da frota dos EUA ao largo da Coreia do Norte, numa demonstração de força pensada para impedir Pyongyang de lançar mísseis e continuar a fazer testes nucleares.
Segundo o The Guardian, que remete para fontes anónimas citadas pelas agências Reuters e Kyodo, vários contratorpedeiros das forças militares japonesas vão juntar-se ao porta-aviões USS Carl Vinson na Península da Coreia.
A manobra surge numa altura em que o próprio presidente chinês, em conversa telefónica com Donald Trump, já pediu para que se acalmassem os ânimos: Xi Jinping terá dito ao presidente dos EUA que a China está comprometida com a desnuclearização da Península da Coreia, mas pediu que os problemas fossem resolvidos por “meios pacíficos”.
O telefonema da China aconteceu depois de uma série de “tweets’ em que Trump pressionava o regime chinês para que fosse mais insistente com Pyongyang, para que o regime de Kim Jong-un abandone o seu programa nuclear. Numa das mensagens partilhadas na rede social, o presidente dos EUA escreveu mesmo que a Coreia do Norte está “à procura de problemas”.
A China é o único país aliado da Coreia do Norte.
As forças japonesas não comentam oficialmente o facto de se juntarem à frota norte-americana, ainda que um responsável tenha garantido à Reuters estar a par do plano.
Já esta quinta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, admitiu que a Coreia do Norte poderá ter desenvolvido uma tecnologia que lhe permitirá lançar mísseis com gás sarin, e vários peritos alertam para a iminência da realização de novo teste nuclear pelo regime de Pyongyang.