Executivos da Odebrecht relataram que entre o ano de 2007 e 2014, a empreiteira pagou US$35 milhões em propinas a funcionários do governo Kirchner, para ter acesso a contratos milionários.
De acordo com a empreiteira, que revelou em um acordo judicial assinado nos EUA, foi montada uma rede de pagamento de propinas na América Latina.
Dois nomes importantes do governo Kirchner apareceram nas acusações; o do deputado Julio de Vido, que foi ministro do Planejamento, pasta responsável pelas obras de infraestrutura, e o do ex-secretário de Transportes Ricardo Jaime, que foi preso no ano passado, em outro caso de corrupção internacional.
A Odebrecht se beneficiou com a boa sintonia dos Kirchner com os ex-presidentes petistas Lula e Dilma e pelo tratamento preferencial à empresas do Mercosul.