De acordo com informações obtidas pelo G1, Marcelo Odebrecht teria afirmado em seu depoimento que a soma da planilha com os itens “Italiano” e “pós-Itália”, apelidos de Palocci e Mantega respectivamente, chegaram ao valor de R$ 300 milhões.
Segundo Marcelo Odebrecht, em 2011, Dilma delegou a função de tratar dos repasses da empreiteira a Guido Mantega. Foi quando foi iniciada a conta “pós-Itália”. Em 2013, ele e Mantega teriam acertado numa conversa apoio para a campanha de 2014. Ficou definido o valor de R$ 100 milhões, mais R$ 50 milhões que havia de saldo. Segundo Marcelo, o pagamento foi negociado diretamente por Mantega.
Em 2014 havia um saldo de R$ 150 milhões com o PT, que poderia ser utilizado para qualquer tipo de pagamento, não só relacionado à campanha presidencial. Segundo ele, o dinheiro nem precisava ser usado em período eleitoral. No mesmo ano, Marcelo recebeu um pedido de Mantega para pagar o marqueteiro de campanhas do PT, João Santana. Odebrecht disse se recordar do valor, mas confirmou que se tratava de pagamentos não oficiais, o famoso caixa 2.