O socialismo que mergulhou a Venezuela numa crise humanitária continua a ser defendido por políticos e apoiadores esquerdistas que vivem fora da ditadura de Maduro.
Mas aos olhos de quem está lá, a mão de ferro do sucessor de Chávez é bastante pesada. Sem recursos financeiros nem para conseguir comer direito, os venezuelanos estão sendo obrigados a enterrar seus parentes mortos em covas improvisadas nos quintais de suas casas.
Um venezuelano relatou que levou cinco dias para conseguir recolher o corpo do pai do necrotério. Foram outros sete dias para encontrar um espaço no cemitério.
Nesse, o venezuelano chamamo Willy Olmedo, relata que “não tinha mais como pedir dinheiro a parentes e amigos para mais nada”.
“Decidi que faríamos, com meus irmãos, um caixão com cartolina” continua o rapaz de 25 anos. Willy ainda afirma comovido que “foi tudo feito com muito amor e oração”.
O venezuelano também afirmou já ter visto “alguns sendo enterrados em lençóis, coisa que só tinha escutado que estava acontecendo no interior”, mas que já atingiu em cheio os subúrbios da capital Caracas.
Informações da Folha