Temer defendeu a Lava Jato e disse que a operação produz efeitos extraordinários

Em café da manhã com jornalistas, o presidente Michel Temer afirmou que a baixa popularidade tem permitido a ele adotar medidas fundamentais para o país. Disse que isso não o incomoda a governar. E acrescentou que no futuro haverá reconhecimento.

Questionado sobre uma possível saída do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, após o nome do auxiliar ter sido citado em delações de executivos da Odebrecht, o presidente garantiu que não vai tirar Padilha. Segundo Temer, o ministro continua firme e forte. O presidente ainda defendeu a Lava Jato e disse que a operação produz efeitos extraordinários.

Temer ainda rebateu críticas de que a superação da crise está demorando. Ele explicou que se trata de um processo e que as mudanças não acontecem do dia para a noite, nem será em um passe de mágica.

O presidente ainda elogiou a relação com o Congresso Nacional e destacou que a aprovação de medidas, como a Proposta de Emenda à Constituição que estabeleceu um teto para os gastos públicos, só foi possível graças ao apoio do Poder Legislativo.

Sobre a recente aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto que renegocia as dívidas dos estados, o presidente ironizou, dizendo que “estão fazendo tempestade em copo d’água” ao comentar a retirada de contrapartidas, como defendia a equipe econômica.

Ele explicou que de acordo com o que foi aprovado, o Ministério da Fazenda examina o pedido de recuperação feito pelas unidades da federação e cabe ao Presidente da República homologar ou não a demanda. Ao ser questionado se pensa em renunciar ao cargo, garantiu que não tem se preocupado com o assunto.

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