Toffoli pode ser afastado de inquérito sobre Gleisi por ter “amizade íntima” com os investigados

O procurador geral da república deve pedir o afastamento do ministro do STF Dias Toffoli, ex-advogado do PT, das investigações envolvendo a operação Custo Brasil, que envolve pagamento de propina  do ex-ministro petista Paulo Bernardo e sua mulher, a senadora petista Gleisi Hoffmann.

A policia federal encontrou emails e mensagens de celular que indicam que Toffoli é amigo íntimo do casal petista, o que torna a imparcialidade do ministro bastante questionável.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de mais um inquérito na Operação Lava Jato contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pelo crime de corrupção passiva.

O inquérito foi cadastrado no sistema do Supremo nesta quinta-feira (10).

Responsável pela defesa de Gleisi, o advogado Rodrigo Mudrovitsch divulgou a seguinte nota:

“A defesa ainda não teve acesso completo ao inquérito. Assim, só se pronunciará depois de analisado todo o conteúdo do material”.

A senadora já é ré em uma ação penal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusada de receber R$ 1 milhão de dinheiro desviado da Petrobras.

A nova apuração foi solicitada pela Procuradoria Geral da República e se originou de uma planilha apreendida pelos investigadores em poder de Maria Lúcia Guimarães Tavares, apontada pela Lava Jato como uma das funcionárias da Odebrecht responsável pela gestão das propinas pagas pela empresa.

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