Durou mais de uma hora o interrogatório do ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor, do Pros de Alagoas, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde 2017, Collor responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa, no âmbito da Operação Lava Jato.
A audiência ocorreu nessa quarta-feira (13) e foi conduzida por um juiz designado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. A imprensa não teve acesso ao depoimento e o senador deixou o local por um acesso privativo.
Segundo delatores ouvidos pelo Ministério Público Federal (MPF), Fernando Collor recebeu mais de R$ 20 milhões em propina para facilitar contratos da BR Distribuidora. Os supostos pagamentos teriam ocorrido do ano de 2010 até 2014.