Uma nota da coluna Radar, na Veja, entregou uma indiscrição sobre João Dória. Por causa do excesso de trabalho, o prefeito de São Paulo estaria dormindo apenas três horas por noite.
E isso estaria levando os assessores à loucura, já que tantas vezes recebiam instruções antes mesmo de o sol nascer.
Claro, trata-se de uma informação positiva sobre o tucano, afinal, a classe política é sempre descrita por seu principais críticos – o povo – como trabalhadores que se entregariam pouco aos deveres do ofício.
O que vem fazendo o esquerdismo nas redes sociais? Acreditem: reclamando que Doria trabalha demais, que isso não é exemplo que se dê e que o trabalho saudável permite boas noites de sono.
O fato de isso vir justo do lado que ignorava críticas a Fernando Haddad, tantas vezes lembrado como um político que se empenhava menos que a média da classe, só deixa a coisa ainda mais… Intrigante?
Bom… Talvez a esquerda aprenda, assim, que essa é a rotina de um gestor. Ele não tem um emprego. Ele é o emprego. E o vive até mesmo enquanto dorme.
Há vidas que dependem das decisões dele. As noites de sono só voltam quando a produção está fluindo bem. E ainda muito há trabalho por fazer em São Paulo.