Gilmar Mendes diz que assumiria Lava Jato com “naturalidade” e abertura

A escolha do novo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal movimenta o país

A presidente da Suprema Côrte, ministra Cármen Lúcia, tem feito várias reuniões e conversado com outros ministros para decidir como vai proceder em relação à relatoria do caso.

Também é grande a expectativa sobre a indicação de um nome para substituir a vaga de Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em Paraty, no Rio de Janeiro. A indicação cabe ao presidente Michel Temer. Mas ele já afirmou que só vai definir um nome após Cármen Lúcia decidir como ficará a relatoria da Lava Jato.

Muitos querem agilidade na definição do nome, para evitar atrasos na análise do caso, já que Teori deveria homologar as delações de executivos da Odebrecht ainda nesta semana.

Ao chegar ao Supremo nesta quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes comentou o caso. Disse que a presidente da Corte está costurando uma decisão para não atrasar os trabalhos. E questionado sobre uma possível definição dele para ser relator, já que Gilmar é amigo de Temer e o presidente é citado na Lava Jato, respondeu:

Sonora: “Com as mesma naturalidade com que eu decido todos os processos. Estou em Brasília desde 1974, conheço personagens todos aí da vida política há muitos anos e lido com os processos com a abertura que vocês conhecem no plenário.”

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No começo desta semana, Cármen Lúcia autorizou os juízes auxiliares de Teori a retomarem os procedimentos para que as delações sejam homologadas. Os trabalhos recomeçaram e nesta quarta-feira foram retomadas as audiências.

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