Kim Jong-un colocara uma bomba de hidrogênio em míssil balístico intercontinental

O líder norte-coreano Kim Jong-un inspecionou uma bomba de hidrogênio, que será colocada em um novo míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) do país, informou neste domingo (horário local) a agência estatal norte-coreana KCNA.

De acordo com o mesmo artigo, o Instituto Nuclear da Coreia do Norte teria sido bem sucedido em produzir uma “arma nuclear ainda mais desenvolvida” do que aquelas que o país já teria em seu arsenal.

A arma mais avançada teria “grande poder de destruição” e foi mostrada ao líder Kim Jong-un em um dos laboratórios nucleares da nação, complementou a KCNA.

O poder da bomba de hidrogênio é ajustável a centenas de quilotons e pode ser detonada em altitudes elevadas. Ainda de acordo com a agência norte-coreana, os componentes da bomba “são 100% produzidos domesticamente”, o que permite que o país construa tantas armas nucleares como quiser.

No passado a Coreia do Norte já havia alegado possui uma bomba de hidrogênio em seu arsenal, alegando inclusive ter realizado um teste com tal armamento – à época, tal afirmação foi tratada com muitas reservas por analistas e serviços de inteligência.

Uma bomba de hidrogênio (Bomba H) possui um poder quase 4.000 vezes maior do que o da bomba nuclear que arrasou a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

A bomba de hidrogênio mais potente a ser testada na história foi a soviética Tsar, detonada em 30 de outubro de 1961 acima do Ártico. A explosão gerou uma energia de 57 megatons (1 megaton equivale a 1 milhão de toneladas de dinamite), quase 4 mil vezes mais do que a bomba de Hiroshima.

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