No processo crime movido contra Adelio Bispo de Oliveira, pela tentativa de homicídio praticada contra o candidato à presidente da República Jair Bolsonaro, um fato chama a atenção, o aparecimento nos autos do nome da senadora Gleisi Hoffmann.
O criminoso enviou três mensagens para a senadora e atual presidente do PT.
Nas mensagens, Adelio dá palpites sobre a escolha do candidato petista a presidente, alerta para o fato de que assim que as candidaturas fossem anunciadas, haveria uma caçada aos candidatos ordenada pelo juiz Sergio Moro e por “toda a maçonaria” e se opõe à possibilidade de uma aliança do PT com o candidato Ciro Gomes, do PDT.
Nas tais postagens dirigidas a presidente do PT, Adelio demonstra conhecimento dos fatos políticos, chegando a dizer que Jaques Wagner estava ‘equivocado’ quando pedia que o PT cedesse a Ciro, pois, no seu raciocínio, o partido cedeu ao chegar ao poder “e deu no que deu”.
O que se percebe de relevante é que Adelio, quando da prática do crime, era efetivamente um militante do PT, que se preocupava com as causas partidárias e que acompanhava o cenário político.
A Revista Veja que divulgou os fatos, maliciosamente tenta transformar as mensagens em um “retrato doloroso de uma mente perturbada”, alegando, para tanto, que ele se comunicava com perfis falsos.