Fã do PT de carteirinha, Nena viajou por 60 horas da Bahia até o Paraná para apoiar Lula, mas se decepcionou porque ficou desempregada e está sem dinheiro para pagar passagem de volta.
A mulher ainda, teve que vender a moto para arcar com as despesas da ida. “Se eu conseguir arrecadar dinheiro para voltar para casa vou ficar muito feliz e talvez eu faça uma nova tatuagem, com o nome de Lula, porque ainda tenho esperança nele”, disse Patrícia.
“Há claramente perseguição a um partido”, diz NENA “Lula não é imune à lei. Se for provado [que é culpado], tem que pagar. Seria uma decepção, ele é um líder. Mas até agora não tem nenhuma prova [contra o expresidente].
Acreditamos na palavra dele. É por isso que estamos aqui [em
Curitiba]”, explicou a desempregada.
A fé na inocência do ex-presidente, que depôs nesta quarta-feira (10) ao juiz federal Sergio Moro em processo em que é acusado de receber propina, incluindo um triplex no Guarujá, da empreiteira OAS, levou Venâncio a viajar 1.076 quilômetros entre Piratini, sul gaúcho, à capital paranaense.
Ele e colegas do MST saíram de lá às 14h30 de segunda-feira. Só chegaram ao acampamento montado pelo Frente Brasil Popular num terreno na região central de Curitiba, às 10h de terça-feira (9).