Luisa Ortega Díaz foi procuradora-geral da Venezuela até agosto de 2017, quando foi destituída do cargo e precisou fugir da ditadura por temer pela própria vida.
Três meses depois, ao Tribunal de Haia, a venezuelana fez uma grave denúncia contra Nicolás Maduro, pintando um quadro muito pior do que o temido pelos críticos do bolivarianismo.
Alegando ter literalmente milhares de provas, Ortega Díaz contabilizou em 8.290 o total de assassinatos cometidos pelo socialismo de Maduro em apenas dois anos e meio. Foram 1.777 vítimas em 2015, outras 4.667 em 2016, e 1.846 apenas nos primeiro semestre de 2017.
Para efeito de comparação, a Comissão Nacional da Verdade calculou em 434 mortes o total de brasileiros vitimados nos 21 anos de ditadura militar. Em números absolutos, Maduro já é 19 vezes mais letal. Mas o ditador ainda elogiado no Brasil pela esquerda, especialmente por Lula, mata proporcionalmente 160 vezes mais rápido.
É um assassinato a cada duas horas e meia. E o cálculo nem levou em consideração o tamanho da população brasileira para a venezuelana.