Beirute, jul (EFE).
Pelo menos 5.026 pessoas morreram durante o mês sagrado do Ramadã na Síria, conforme a apuração divulgada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos nesta sexta-feira.
Desse total, pelo menos 1.220 eram civis, sendo 224 menores de idade. A maioria dos civis morreu em bombardeios do regime do presidente Bashar al Assad.
Além disso, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou 303 civis, sendo que 285 foram atacados durante a ação dos jihadistas na cidade curdo sírio de Kobani, no norte do país.
No lado dos opositores houve 2.237 baixas: 564 combatentes sírios de facções rebeldes e das forças curdas, oito desertores do regime e 1.665 guerrilheiros estrangeiros de grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI) e a Frente al Nusra.
Por sua vez, os aliados do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, perderam 1.554 homens, dos quais 775 eram das forças regulares, 642 de milícias pró-governo sírias, 38 da organização xiita libanesa Hibula e 99 de grupos xiitas de outras nacionalidades. Do total, 15 pessoas não puderam ser identificadas.
O Observatório não descartou que o número de mortes seja superior, já que as partes mantêm sigilo sobre suas perdas e é difícil acessar as áreas em conflito.
A Síria vive essa guerra desde março de 2011. De lá para cá, já foram registradas mais de 230 mil mortes, segundo o Observatório.
O Ramadão ou Ramadã, também grafado Ramadan (em árabe رَمَضَان) é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (saum, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (arkan al-Islam).