Após um artigo publicado no Expresso Diário sobre um novo partido de direita que tenta salvar Angola de um regime tirano, totalitário, e genocida, o vice líder do partido elogia matéria publicada e escreve carta aberta para todos os dirigentes do MUN “MOVIMENTO DE UNIÃO NACIONAL”:
O meu nome é Carlos Jardim da Silva, natural de Chinguar, Angola. Sou o Vice-Líder do Movimento de União Nacional MUN. Lendo uma informação, notícia sobre o nosso Partido a qual gostei bastante, resolvi assinar o vosso Jornal que também adorei no seu todo.
MEUS COMPATRIOTAS DIRIGENTES:
Dirigir-vos esta carta constitui a maior honra da minha vida! Porque o MUN- Movimento de União Nacional é liberdade que se fez brilhar no horizonte para um povo fustigado por uma ambição política desmedida de alguns cérebros que desvirtuaram todo um povo hoje abandonado a sua sorte nas aldeias, cidades e Países, consequência da razão moderna, do pensamento das luzes, da coragem dos justos.
Porque o MUN- Movimento de União Nacional se constrói sobre o discurso direito dos direitos e da sua força legitimadora, evidenciado pela força da razão universal, livre e igual de um lado mas incomparável.
Hoje o mundo, prima pela liberdade de pensamento e de expressão para concorrência e competição racional vencendo o melhor. Mas, entre a vontade de um povo e o orgulho de um lado, sofre a maioria, considerada como vítima de sistemas políticos nepotista, gerontocráticos e caducos.
Na verdade, o MUN-Movimento de União Nacional inscreve-se no fundamento da dignidade humana no sentido de valorizar e legitimar as instituições e liga-las ao exercício do poder para o progresso da civilização angolana hoje, destorcida.
Nós, os Membros diretivos do MUN, somos portadores de uma missão espinhosa, mas nunca impossível de cumprir porque primamos no respeito a vida, no homem angolano como centro de todas nossas intenções desde que tenha nascido no território nacional ou venha adquirir este Direito de forma legal e testemunhada pelas Instituições legais instituídas.
O MUN-Movimento de União Nacional preme e gera a igualdade e a liberdade na união do povos através do federalismo onde a bandeira nacional fala mais alto que as divergência étnicos culturais que identificam nosso povo dando corpo a um poder que se forma na moral universal para ditar os critérios da justiça.
Que orgulho, Digníssimos membros do MUN, pela responsabilidade umbrosa e esperançosa que carregamos aos nossos ombros para o novo sorrir de um povo que só aprendeu choro, mentira, exclusão e negado o direito de pertencer a sua Nação que o viu nascer e aprender chamar o Sol e a Lua pela primeira vez no Mundo. Por este motivo, estamos aqui para repensar Angola e devolve-la a sua Grandeza. Que responsabilidade tão imensurável nós temos aqui!
Somos filhos da razão e da história da razão, para dar o corpo a Angola num momento em que todo Universo vem vivenciado mudanças drásticas no seu convívio político e socioeconómico. Saibamos que, o MUN é a esperança de uma Nova Angola sem distinção de raça, religião ou etnia. Na verdade, somos nós o cais da esperança para este povo.
Da esperança que, deve flutuar o novo sorriso tanto por um povo desesperado e levado ao populismo fanatizado, de famílias que não sabem o que comer hoje e tão pouco sabe como acordar no seguinte dia, porque não tem o que comer em condições digna exigida universalmente, mesmo sabendo que o seu solo é rico e possuidor quase de tudo que o Mundo económico precisa desde a terra, o mar a floresta, e o subsolo que esconde maravilhosas riquezas que servem para dignificar este povo e valorizar a Nação.
Infelizmente, a ambição desmedida dos políticos que hoje dirigem Angola, apresenta-nos o estado de Nação que temos hoje, de alguém que tanto espera pelos políticos, saiu de casa para nós.
Escolher, da esperança que não saiu, que é a dos cidadãos que, lá bem no fundo, esperam para se reconciliar com a política, e de uma outra esperança, a esperança silenciosa e triste dos mais frágeis e dependentes.
Muitos não puderam votar, muitos vivem em espaços existenciais fechados, ou quase fechados, longe de uma opinião pública crítica e vigilante e, por isso mesmo, vendo perigar, tantas vezes, os seus direitos e mesmo votando, são limitados a exercer o seu direito expresso na mesa do voto.
Por isso o MUN declara que o caminho do voto, não trará nunca mudança esperada em angola por um povo que tanto chora e nunca enxuga a sua lágrima. Por causa de um regime político instaurado no País que não é dependente de si mas amarrado a estratégias traçadas pelo internacionalismo e que está inserido e aceitou de seguir por causa da escolha de um grupo que preferiu trocar o sucesso da sua Nação em detrimento de satisfação de interesses nepotista.
A esperança que nos convoca, Srs. Membros do MUN! Exige de nós maior responsabilidade e engajamento profundo para que em curto prazo façamos sorrir aquela criança da Lunda, de cabinda do Cunene e do Litoral a redescobrir o caminho da prosperidade, da segurança do seu futuro, e a firmeza na realização dos seus sonhos.
Que orgulho e que responsabilidade é a nossa: ou decidimos melhorar o mundo ou teremos de perguntar como se dorme o nosso sono.
Fomos chamados à função sagrada da representação política para mudarmos o destino de um povo e de uma Nação chamada Angola.
Fomos chamados por uma missão sagrada e sublime que é esta:” REPENSAR ANGOLA E DEVOLVE-LA A SUA GRANDEZA”.
O nosso povo que tem na sua própria história a marca da universalidade e que anda à procura de repercutir, no futuro, a sua Odisseia. Não estamos sós, aqui. São tantos os projetos, as expectativas, as inquietações que conosco se sentam e que exigem de nós que cultivemos, com os domínios da vida das pessoas concretas, formas de comunicação contínua, muito para além do tempo das eleições e do espaço dos partidos.
Verdadeiramente, o que se nos exige é a reinvenção da Democracia pelo Deusismo sobre o eterno a priori da humanidade do homem.
Somos hoje um Movimento no horizonte de Angola, Africa e do Mundo, às portas de uma época universal já antecipada em diferentes modos pelo pensamento de Tocqueville, Kant, Goethe, Humboldt, Marx, Simmel ou Sun Moon.
O cosmopolitismo e a globalização empurram-nos para a moralidade de uma consciência de mundo e, ao mesmo tempo, revolvem os velhos paradigmas da política. Formas alargadas de união de Estados como a União Africana, a União Europeia emergem, com o esbatimento das fronteiras e da agonia da diferença entre cidadão e estrangeiro, com o trabalho político em rede, os poderes soberanos a esbaterem-se, para serem participantes no projeto moral de uma Ação Partilhada.
Mesmo contra os velhos do restelo, o mundo caminha para a frente e a política é cada vez mais global e antropocêntrica. O sentido da função parlamentar atualmente, ganha novas dimensões neste ambiente político e social para valorização da expressão e da vontade de um povo representativo.
Precisamos ser coautores de corpo inteiro e não membros passivos, devemos lutar pela coerência da União do povo angolano, para que tenha um centro, pois só com um centro pode ser Actor na ordem mundial, e para que se descentralize, pois só descentralizando pode ser verdadeiramente democrática.
Devemos, enfim, lutar para que a Angola se tome a sério como pátria de direitos em que, afinal, se reconheça todos os Estados descentralizados mas primados na unidade da defesa nacional através da obediência a uma Bandeira comum, um Hino comum e um País comum.
Mais, cabe em primeira mão aos membros do MUN, interpretar e solucionar os problemas de legitimação do espaço alargado da democracia moderna e angolana.
Aí, onde o pluralismo cultural e social se intensifica, o consenso não é possível apenas a partir das instituições e da representação. A insuficiência do sufrágio dita que os cidadãos se associem às instituições, chama pelo seu estatuto de participantes no processo político e chama por novos atores como empresas, associações, ONG, Igreja.
A ideia de política virtuosa, inaugurada na África Antiga, candidata-se também às soluções da nova modernidade. Chegou o tempo da perda do monopólio político do Estado. O MUN, que é, como disse Sedar Senghor, o mapa do povo, deverá legislar, fiscalizar, representar, mas também, pela mão de cada um dos seus membros, fazer a sociedade, ela mesma, gerar o político.
Vivemos um tempo de efemeridade. Mas é um tempo fascinante, que nos faz reconhecer numa humanidade transversal, que chama pela virtude da política, que alarga a nossa visão para o mundo, um tempo de uma proximidade dinâmica, porque hoje tudo interage e se aproxima. Porventura, nunca o sentido do outro esteve tão presente nas formas de vida dos indivíduos e dos grupos.
O mundo vive uma revolução tecnológica, demográfica, política, que traz consigo, verdadeiramente, os genes de uma revolução moral.
Os problemas globais, paradoxo das coisas, mostram que o interesse egoísta de cada um apenas se resolve na partilha, no exercício da vontade moral de uma justiça para todos em defesa de um corpo que nos identifica.
Que orgulho meus compatriotas de sermos protagonistas ativos deste tempo!
Dedicamos este momento de de alegria a todas as mulheres do MUN e de Angola. Às mulheres políticas que trazem para o nosso espaço político o valor da entrega e a matriz do amor, mas, sobretudo, às mulheres anónimas e oprimidas. Faremos de cada dia um esforço para a redenção histórica da sua circunstância.
Para terminar,
Dou um abraço a todos os Membros dirigentes, em meu nome pessoal, do Líder e do MUN, o prazer de em muitos reencontrar um abraço especial do vosso Vice Líder.
Sois todos bem-vindos a ler esta carta. Juntos vamos marca um gigantesco passo rumo a NOVA ANGOLA.
Vamos ao trabalho! Esqueçamos nossas vicissitudes e divergência, foquemo-nos no propósito que aqui nos trouxe: ” REPENSAR ANGOLA E DEVOLVE-LA A SUA GRANDEZA”
Desejo-vos, bom senso, bom empenho e visão sobre a magna missão que nos espera. “ REPENSAR ANGOLA E DEVOLVE-LA A SUA GRANDEZA”.
MUITO OBRIGADO
Tudo pela Pátria, nada contra a Pátria
Deus – Pátria – família
O Vosso Vice Líder
Carlos Jardim Silva