Vinte e três senadores alvos da Operação Lava Jato – ou de desdobramentos da investigação – ficarão sem o chamado foro privilegiado se não se elegerem em 2018.
O número de parlamentares nessas condições é quase metade dos 54 senadores cujos mandatos terminam neste ano.
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Entre os investigados que podem ficar sem mandato – e consequentemente sem foro privilegiado – a partir de 2019, estão integrantes da cúpula do Senado.
São os casos do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE); do líder do governo e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR); do líder do PT, Lindbergh Farias (RJ) e do líder da minoria; Humberto Costa (PT-RJ). Os quatro são alvos da Lava Jato.
Ex-presidentes da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edison Lobão (PMDB-MA) também são investigados na Lava Jato e terão de enfrentar as urnas neste ano.
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes (SP)
Lídice da Mata (BA)
Vanessa Grazziotin (AM)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Eduardo Braga (PMDB-AM
Jorge Viana (PT-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Pelo jeito vale tudo para se reeleger e não perder esse benefício ou barrar a Lava Jato não é mesmo? Caso contrário, a casa pode cair para muita gente!