Num ano em que muitos discursos e falas impactantes viraram memes, como foi esse, aos quarenta do segundo tempo, temos a vencedora, isso mesmo, a fala da juíza que substituiu o Sérgio Moro, no processo que envolve Lula às reformas do sítio de Atibaia.
Em plena audiência, ao ser indagado se ele (Lula) sabia do que estava sendo acusado, a juíza Gabriela Hardt mandou uma “voadora com os dois pés” nos peitos do réu, que pensa que é rei. Essa “voadora” foi uma resposta que a magistrada deu logo após Lula tentar intimidá-la ou desestabilizá-la com a seguinte pergunta:
“ Eu sou dono do sítio ou não?”
Ao que a magistrada respondeu instantaneamente que ele era quem deveria responder, não ela. Em seguida, mostrando firmeza e controle da situação, Gabriela Hardt encerra a altivez do réu na célebre frese, tão suave quanto um soco do incrível Hulk:
“Se o senhor começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema”
Após o pronunciamento da doce magistrada, Lula logo entendeu que ali, naquele terreiro, o macho Alfa não era ele, aliás, não havia nenhum macho Alfa, mas, uma mulher que talvez fosse maior que qualquer significado que o Alfa poderia lhe representar.
O comportamento de Lula foi facilmente decifrado pela imprensa e por grande parte das pessoas que analisaram-no. Foi uma clara tentativa de demarcar seu território, como se fosse um leão defendendo seu espaço na Savana do Fórum em que depunha.
Entretanto, a açucarada juíza mostrou-lhe que, diferentemente do que ele pudesse imaginar como seriam as coisas dali pra frente, realmente o espaço estava, sim, demarcado, mas, não era por ele, que mais pareceu um pobre vira-latas, após ser repreendido baixa as orelhas, mas, por ela, a única que pode rugir.
Lula já demonstrou em oportunidades passadas o seu tom machista ao se referir às mulheres, na presente ocasião, ao se deparar com uma tão jovem juíza, não pensou duas vezes para tentar mostrar quem era ele, se nem a presença de um implacável juiz, como Moro, conseguiu intimidá-lo, o que poderia fazer uma jovem mulher? Talvez, assim, pesou o réu, que age como se fosse rei.
Como bem salientou o jornalista Augusto Nunes, da Jovem Pan, no programa Os Pingos Nos Is, se fosse qualquer outra pessoa, não precisaria ser nem o Bolsonaro, mas qualquer outro homem que tivesse afrontado uma juíza, da forma como Lula o fez, logo o movimento feminista estaria se manifestando com seus psicóticos discursos.
No entanto, trata-se da figura sacra da esquerda brasileira, é ele, o santo, a alma mais honesta do Brasil, como já afirmara, que demonstrou tão desrespeitoso comportamento diante de uma mulher. Neste caso, não há necessidade de se acionar o movimento feminista, pois esse não serve à defesa de mulheres e sim, de mulheres esquerdistas.
Por ora, fiquemos com essa célebre frase que até o momento está no topo do Ranking da frase do ano, se é que haja um, mas, caso não haja tal Ranking, a internet e suas redes sociais ou antissociais se encarregam de fazê-lo.
“Se o senhor começar nesse tom comigo, agente vai ter problema”