A ex-senadora e ex-candidata à Presidência da República Marina Silva(REDE) foi diagnosticada com dengue e esteve internada por três dias em um hospital particular de Brasília.
Nesta quarta (5), ela voltou ao hospital para fazer exames.
Enquanto estava no hospital, Marina publicou que “era mais uma entre milhares atingida pelo perigoso surto de dengue que se alastrou pelo país”.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue no Brasil já é cinco vezes maior que no ano passado.
Entre janeiro e maio de 2019 foram registrados 675.174 casosprováveis de dengue; no mesmo período de 2018 foram 134.048 casos.
Segundo a assessoria de Marina, já é a segunda vez que a ambientalista sofre com a dengue. A ex-senadora se recupera em casa, na capital.
“Provavelmente ela contraiu a doença aqui em Brasília.”
Marina nasceu em uma família pobre. Cresceu em uma palafita – casa construída acima d’água em terreno alagado – no seringal do Bagaço, a 70 km de Rio Branco. Ainda criança, foi seringueira.
Aprendeu a ler e a escrever somente aos 16 anos graças ao programa de alfabetização de jovens e adultos da ditadura militar, o Mobral. Na capital do Acre, trabalhou como empregada doméstica.
As condições sociais da família destruíram seu sonho de virar freira.
Marina contraiu cinco malárias, três hepatites, uma leishmaniose e agora dengue pela segunda vez.
Em 1994, tornou-se a mais jovem senadora da história do país, aos 36 anos – a primeira mulher eleita pelo PT, que contava, até então, apenas com Eduardo Suplicy (SP) no Senado