O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, neste domingo (08), em seu Twitter, que as escolas cívico-militares começam a partir do próximo ano letivo. Segundo ele, nesta primeira fase serão 54 escolas, porém, o Ministério da Educação (MEC) pretende expandir o modelo, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.
“Não podemos errar em nenhuma”, afirmou o ministro. E finalizou dizendo que “há famílias oligarcas e movimentos políticos organizados esperando para inviabilizar o modelo com documentários, manifestações, etc”.
A Escola Cívico-Militar começa na volta às aulas. Nesta primeira fase serão 54, porém, iremos expandir o modelo. Não podemos errar em nenhuma. Há famílias oligarcas e movimentos políticos organizados esperando para inviabilizar o modelo com documentários, manifestações, etc. pic.twitter.com/T3JvFhCq87
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) December 8, 2019
PROGRAMA NACIONAL DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES
A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano. O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.
Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.