O Hamas lançou um ataque à população civil de Israel que causou uma mudança na forma como o grupo terrorista é avaliado pelo mundo.
Após cenas de corpos desfilarem pelas ruas, até críticos contumazes de Israel subiram o tom contra o Hamas. Exceto, é claro, a mídia brasileira.
Para a Folha de S.Paulo, o Hamas é composto de “combatentes”, e não de terroristas. Seriam “combatentes” que, ao invés de se focarem no exército inimigo, focam-se em civis – mulheres, idosos e crianças inclusos.
Em vídeos divulgados pelo próprio Hamas, vê-se o sequestro de uma idosa com demência, além do desfile de corpos de mulheres nuas, provavelmente depois de estupros.
O nível de terror do Hamas costuma superar até mesmo o do PCC ou do Comando Vermelho. Seria estranho chamar qualquer afiliado a estas entidades de “combatentes”.
O mesmo jornal, entretanto, refere-se aos presentes na arruaça domingueira na Praça dos Três Poderes, no 8 de janeiro, como “terroristas”.