O chamado “kit gay” é um projeto Escola Sem Homofobia, produzido em 2011 por organizações de defesa da população LGBT em convênio com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), uma autarquia do Ministério da Educação, à época sob gestão de Fernando Haddad.
A verba para o projeto — cerca de R$ 1,9 milhão — foi obtida por meio de uma emenda parlamentar da Comissão de Legislação Participativa do Congresso Nacional.
Composto de três vídeos, seis boletins e um caderno com orientações para os educadores, o material era destinado a estudantes do ensino médio, adolescentes e pré-adolescentes. Duas das peças audiovisuais contidas no projeto tinham classificação indicativa a partir de 11 anos, e uma era livre. Ainda assim, o caderno do Escola Sem Homofobia recomendava aos educadores “assistir/ouvir e verificar se o material é adequado à reflexão sobre o tema e a seu público”.
Fernando Haddad não foi o criador do “Kit gay“, porém como ministro na época do Ministério da Educação queria distribuir este material em mais de seis mil escolas públicas em todo o Brasil, mas foi vetado por pressão da bancada evangélica.
Confira reportagem do Jornal Record