VÍDEO: Homem morre após ser espancado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre

Um homem foi espancado e morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour.

O caso aconteceu na noite desta quinta-feira (19), em Passo d’Areia, Porto Alegre.

Segundo o jornal gaúcho Zero Hora, há duas versões conflitantes sobre a situação.

Uma, diz que o homem teria se envolvido numa briga com uma funcionária, no caixa do supermercado, que chamou os seguranças. De acordo com a Brigada Militar, ele teria se recusado a deixar o estabelecimento.

A versão acima conflita com o relato de testemunhas, que afirmam que os seguranças o seguiram na saída e começaram a espancá-lo.

As imagens da agressão foram gravadas e circulam nas redes sociais.

Os dois suspeitos, um de 24 anos e outro de 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles é policial militar, enquanto o outro é segurança da loja.

A investigação trata o crime como homicídio qualificado.

Veja a íntegra da nota do Carrefour

“O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário. O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.”

Veja a íntegra da nota da Brigada Militar

“Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário, cuja conduta fora do horário de trabalho será avaliada com todos os rigores da lei. Cabe destacar ainda que o PM Temporário não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento, e, ainda, mediante convênio ou instrumento congênere, guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral.”

DEIXE UM COMENTÁRIO