O caos implantado no Ceará é um dos eventos mais drásticos do início deste ano e, quem sabe, de todo o ano. Facções criminosas desafiam o Estado de uma forma tão ousada que nos faz indagar se não foram planejadas politicamente, do ponto de vista partidário, todas essas ações.
A esquerda política não tem escrúpulos, em nome de uma mentalidade, tida como revolucionária, são capazes de qualquer coisa. Ora! É só lembrar da “ilustríssima ex-presidente da República que integrava verdadeiras facções violentas na década de 60 do século XX. Aliás, o grupo ao qual ela participava, segundo o jornalista Felipe Moura Brasil, em artigo para a Veja, teria matado tragicamente o soldado Mário Kozel Filho, numa terrível explosão, em junho de 1968.
Não custa lembrar também que Luís Carlos Prestes, ícone representante da esquerda, à sua época, liderou um grupo de subversores fortemente armados e percorreu boa parte do nosso país. Há relatos de barbáries cometidas pelo pelotão “revolucionário” que durou de 1925 até 1927.
Portanto, meus caros, não é exagero levantar suspeitas destes ataques ocorridos na primeira semana do governo atual, mais ainda porque o governador do Ceará é um petista.
O Ceará volta a comparecer nas linhas históricas do Brasil de forma triste e preocupante. O povo daquele estado não merece passar por esse capítulo de terror, mesmo reelegendo um petista para governá-los mais uma vez.
A política partidária, por lá, tem tristes marcas no manto de nossa história. Em épocas passadas, o povo cearense já houvera clamado por ajuda durante severas temporadas de secas, como a que ocorreu em 1915, que devastou aquele povo.
Lembremos, aos leitores deste portal, que foi nessa ocasião que surgiram os chamados campos de concentração em Fortaleza, medida para conter os milhares de camponeses que saíram dos redutos áridos do sertão rumo a algum socorro na capital.
Foi um triste capítulo da nossa história, que, aliás, não é contada nas páginas dos livros escolares. Muitas pessoas se compadecem com o holocausto ocorrido na segunda guerra mundial, na Alemanha, mas, não sabem que aqui, no seio da nossa pátria, milhares de pessoas morreram aglomeradas e sem qualquer ajuda eficiente. Morriam de fome e de sede, além de haver muitos óbitos por doenças.
Foi este triste fato que inspirou a grandiosa escritora cearense, Raquel de Queiroz, a escrever o livro intitulado O Quinze. Quando os sertanejos estavam se recuperando daquele evento trágico, orquestrado pelas intempéries climáticas, vem outra, talvez, mais grave ainda, em 1932.
Nesta ocasião, além de reabrir os campos de concentração da capital, ainda foram instalados inúmeros outros ao longo da ferrovia pela qual os pobres flagelados transitavam, rumo à capital. Mais uma vez, ao invés de o poder público traçar uma medida de ajuda eficaz, resolveu confiná-los em acampamentos sem nenhuma condição higiênica ou sanitária.
Assim, mais uma vez, o Ceará desponta no cenário nacional com mais um capítulo trágico. Mas, para a esquerda política, quanto mais caos no país, melhor! Torcem contra o desenvolvimento do país para, tão somente, terem assunto para balbuciar ou gritar como raivosos cães, nos palanques da vida.
Assim como no passado, quando a seca devastou grande número de concidadãos, também agora, com toda essa onda de terror, o governo local mostra-se incapaz de agir e tomar o controle da situação. Pelo menos neste caso atual, os cidadãos cearenses podem contar com a ajuda do Governo Federal, coisa que não puderam contar no passado.