Marcelo Vasconcelo – A guerra das palavras, missão Bolsonaro

Com toda franqueza, o problema não está nas declarações do Mourão ou do Bolsonaro, o problema está em como a imprensa, contrária aos dois, repercute suas falas. Essas eleições estão sendo um fenômeno diferente de todas que houve até então, isso porque nas outras a grande mídia só acompanhava, a certa distância e pouca atuação partidária, o desenrolar das campanhas. Desta vez, porém, os grandes veículos de comunicação estão militando de forma ostensiva e desleal para influenciar o resultado delas.

Tá claro que o candidato Jair Bolsonaro é um antissistema, aliás, declaradamente. Isso preocupa, de certa forma, todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, eram beneficiados com a sistemática e promíscua política dos antecessores.  Da mídia predominantemente comunista ao meio artístico, os governos anteriores fizeram uma verdadeira distribuição profana do dinheiro público. Das publicidades do governo ao patrocínio de artistas (predominantemente esquerdistas), já consagrados e milionários.

Uma porta para o trampolim, nas contas bancárias, de parte da classe artística foi a lei Rouanet. O cúmulo do estratagema comunista, deixar o povo na mais profunda miséria e distribuir aos, já abastados financeiramente, influenciadores das massas o acesso ao  erário público.

Sem falar na administração nefasta do BNDS e seus empréstimos aos seus apadrinhados governos de esquerda na América Latina e em outros países a fora. Resultado disso, um calote multimilionário encabeçado pela Venezuela. É criminosa a forma com que o dinheiro público foi administrado pela era PT, enquanto os hospitais brasileiros estavam sucateados e postos de pronto atendimento sem, em muitos casos, recursos básicos para atender o povo, obras vultuosas eram patrocinadas e negociações desastrosas eram feitas, tão somente, no mais das vezes, só para fazer afagos aos seus parceiros.

Diante disso tudo, a imprensa grande brasileira, em sua maioria, repudia a candidatura do presidenciável Bolsonaro. Não encontrarão nele qualquer refúgio de enriquecimento injusto, o que não era difícil de conseguir nos governos anteriores. Assim, qualquer fala pronunciada por ele ou por seu vice, Mourão, torna-se uma catástrofe humanitária. A hipocrisia é algo conspícuo nas manchetes diárias, causam o máximo de alvoroço possível com as declarações dadas, por esses, como se fossem algo distante do que se ouve pelos demais candidatos.

Aliás, nem recurso retórico linguístico o candidato Bolsonaro pode usar, mesmo sendo algo próprio da linguagem nacional. Não existe figura de linguagem quando é o candidato que fala, não existe metáforas ou qualquer outra figura da expressão da linguagem. Tudo é interpretado ao pé da letra, com toda força de literalidade possível, para que tenham algo novo todo dia para acusá-lo.

 Nesses últimos dias, já que os holofotes estão longe do presidenciável, é a vez do vice, general Mourão. Estão causando todo tipo de polêmica com a fala dele também, o que deixam transparecer com tudo isso é que o desespero é visível. Nunca se sentiram tão ameaçados, do ponto de vista financeiro, claro, pois perderão muito dinheiro caso o candidato Jair Bolsonaro assuma a presidência da República.

Enquanto isso, a velha e desleal imprensa brasileira, em sua maioria, dispara suas notícias sensacionalistas e alarmantes diante de frases soltas ou figura de expressão usados pelo candidato e seu vice. Quando Mourão declarou que crianças criadas num ambientes só com mães ou avós têm mais chances de serem desajustados socialmente, a imprensa canhota, ou descompromissada com a verdade, explorou essa declaração com toda sua vitalidade. Como se fosse a coisa mais repugnante já dita neste século.

No entanto, nesta mesma linha de raciocínio, o médico Drauzio Varella em entrevista à  BBC Brasil, aos 13 minutos e 18 segs, afirmou que:

“…as famílias brasileiras não têm pai, hoje, periferia, você  vai, é só mulher em casa, ou é ela com dois, três filhos,  ou é uma mulher de 50 anos, com as duas filhas e três, quatro netos, porque elas começam a ter filhos com 14 anos de idade. Essa é a realidade, você não acha homem nas casas. Qual é a chance de uma criança dessas competir com a gente .É zero!”

Percebe-se que as falas de ambos estão dentro do mesmo contexto, qual seja,  a falta de figura paterna na educação das crianças. Ora! O médico afirma que a chance de uma criança, que vive nesse ambiente, competir com outras que têm estrutura familiar e social é zero! Em perfeita consonância com a fala do general Mourão. Mas, a grande imprensa não perde a chance de fazer militância contra a corrente de direita, nas pessoas do presidenciável Bolsonaro e Mourão.

Numa outra passagem da entrevista, Drauzio Varella diz:

 “uma das causas da violência é uma adolescência sem  limites, sem estrutura familiar ou  social”

Claramente, dá para perceber que se trata do mesmo contexto abordado por Mourão, no entanto, aproveitam-se da falta de informação da grande massa e promovem seus bombardeios sensacionalistas. Só nos resta, enquanto difusores de informação, desmascarar essa militância esquerdistas que está nos QG’s das redações de grande parde da imprensa.  A guerra das palavras ainda tá longe do seu fim, mas nós também somos soldados nessa luta contra essa imprensa sensacionalista.

 

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