Marcelo Vasconcelo – Discurso e Prática: O problema insuperável da esquerda

Nos últimos dias, a grande  imprensa (pelo menos do ponto de vista de sua abrangência) tem alardeado sobre uma suposta recusa do governador do rio, Witzel, em ceder escolta armada da PM à Deputada do PSOL, Talíria Petrone.

Isso gerou, inevitavelmente, muitos memes nas redes sociais e até piadas, pois seu partido é contra cidadãos terem posse ou porte de arma de fogo. Esse assunto ainda tem gerado algum ruído até agora, pois alegam, os simpatizantes da deputada, que o governador do Rio estaria dando algum tratamento prejudicial em relação a ela.

De fato, antes de entrar no mérito desta questão, faço uma breve análise de como, aparentemente, funciona o mecanismo de raciocínio de uma parte significativa da esquerda. Não posso tecer qualquer consideração sem que antes os nomeie de “Hipócritas” pra não dizer ardilosos, sorrateiros, mentirosos e daí por diante.

É fácil seguir o coro, ao adentar numa agremiação política “canhota”, como diz Emílio Surita, da rádio Jovem Pan, e fingir estar lutando por causas sociais ou pelo povão. O difícil, e é aí que as máscaras deles caem, é quando precisam equacionar o discurso à sua vida prática, quando isso acontece é uma lambança só…

A título de exemplo, cito aos leitores o caso emblemático ocorrido com a Maria do Rosário, pessoa indigna de ter seu nome citado por aqui, mas que se faz necessário a sua identificação. Esta pessoa ganhou notoriedade no país como “defensora de bandidos”,  pois seu partido assim como tantos outros da linhagem progressista, insurgem-se mais na defesa daqueles que violentam a sociedade do que  daqueles que são, de fato vítimas.

Ocorre que, certa vez, esta senhora foi assaltada em Porto Alegre, teve seu carro socializado por pessoas carentes (bandidos) que não podiam comprar um carro daquele. No entanto, mesmo pregando uma doutrina política de cunho socialista/comunista  ela não gostou de ter seu veículo socializado por pessoas pobres… por que será?

Ao invés de ficar contente com as pessoas que estavam praticando sua doutrina política ela resolve chamar a polícia, isso mesmo, a polícia que ela e seu partido tanto odeiam e criticam negativamente. Deste caso extraímos duas grandes incongruências;  primeira: ela prega o socialismo mas não quer socializar seus bens; segundo: ela odeia a polícia mas chama no primeiro momento em que se vê acuada ou em situação de perigo… vai entender!

Bem, foi só um exemplo, poderia falar do caso do Caetano Veloso que teve os equipamentos de seu show furtados (socializados) mas, registou queixa na polícia, deixo pra outra oportunidade. A hipocrisia deve está bem assentada no exemplo da senhora “mas, o que é isso???…mas o que é isso…!!!?”

Tanto Rosário quanto a deputada do PSOL, Tarília são grandes fontes (aliás, inesgotáveis) de hipocrisia e demagogias fúteis, as quais só convencem seus asseclas mais serviçais.  No caso da deputada Tarília Petrone, parece que não foi exatamente como pintou o cenário dos noticiários militantes.

Em nota, o governo do Rio esclareceu o fato ao afirmar:

“O pedido da deputada federal Talíria Petrone de escolta pessoal, por 24h, pelo tempo que esta permanecer nos limites do Estado do Rio, foi tecnicamente analisado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo do Estado do Rio de Janeiro.Por se tratar de um pleito na esfera Federal, o gabinete concluiu que este deve ser verificado pela Polícia Federal e irá encaminhá-lo à Superintendência da PF no Estado do Rio de Janeiro. A conclusão está amparada no inciso III, do Art. 1° do Decreto Federal n° 73.332, de 1973, normatizado pela Portaria do Ministério da Justiça de n° 13, de 2001.”

Dito isso, só nos resta orientar a senhora deputada que ande com livros e não com policiais armados, afinal, como eles adoram falar, “mais livros e menos armas”. Siga o próprio lema senhora deputada, apenas siga… deixe os policiais armados pra quem precisa!

 

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